sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Eu cantava e pensava...


Juro que não estou me gabando, mas fico impressionada com minha própria "capacidade" mental de pensar e fazer várias coisas ao mesmo tempo...
Não significa obviamente, que sejam todas profícuas ou positivas, muito menos que eu seja competente por conta disso...Pelo contrario!
Me vejo atolada e atordoada com tantos pensamentos durante alguma atividade e isso me faz perder o foco, diluindo minha atenção...
Tudo isso me veio à cabeça e não sendo o suficiente para me distrair, ainda comecei a filosofar acerca da vida.
Fiquei pensando porque estamos por aqui, nesse planeta de provas e expiações, e o que fazer quando não se tem mais grandes paixões, nem muitos sonhos, nem motivação...
Eu cantava e pensava (ao mesmo tempo e sem controle), como viver é sem sentido, e o quanto estou me sentindo triste sem saber bem por quê...
Tudo tem passado muito rápido e pouco consigo reter.
Junto com cantar,sentir-me depreciada e filosofar, eu ainda tinha um poema que insistia em querer se fazer, mas que eu o detive antes que me perdesse ainda mais...Era um poema sobre quem não está mais amando ou apaixonado por nada nem ninguém e o quanto isso torna a vida estranha, triste e sem sentido...
É como ter desistido de viver.
Era um poema sobre um amor que saiu à francesa, não sem antes magoar bastante.
Um poema de sobrevivência.
Enfim, ele não sobreviveu...
Morreu antes de nascer...
Existem poemas assim...
Que ficam morando só no pensamento e depois dispersam-se como as sensações momentâneas.
Esse escrito é só um texto sem compromisso, sem intenção...
É só um desabafo esquisito, uma constatação do quanto tudo é efêmero.

Nenhum comentário:

Postar um comentário